Assunto dessa semana:
A
integração das tecnologias na educação
As
tecnologias evoluem em quatro direções fundamentais:
Do
analógico para o digital (digitalização)
Do
físico para o virtual (virtualização)
Do
fixo para o móvel (mobilidade)
Do
massivo para o individual (personalização)
Há
vinte anos, para aprender oficialmente, tínhamos que ir a uma
escola. E hoje? Continuamos, na maioria das situações, indo ao
mesmo lugar, obrigatoriamente, para aprender. Há mudanças, mas são
pequenas, ínfimas, diante do peso da organização escolar como
local e tempo fixos, programados, oficiais de aprendizagem.
As
tecnologias chegaram na escola, mas estas sempre privilegiaram mais o
controle a modernização da infra-estrutura e a gestão do que a
mudança. Os programas de gestão administrativa estão mais
desenvolvidos do que os voltados à aprendizagem. Há avanços na
virtualização da aprendizagem, mas só conseguem arranhar
superficialmente a estrutura pesada em que estão estruturados os
vários níveis de ensino.
A
educação presencial está incorporando tecnologias, funções,
atividades que eram típicas da educação a distância, e a EAD está
descobrindo que pode ensinar de forma menos individualista, mantendo
um equilíbrio entre a flexibilidade e a interação.
Alguns
problemas na integração das tecnologias na educação
A
escola é uma instituição mais tradicional que inovadora. A cultura
escolar tem resistido bravamente às mudanças. Os modelos de ensino
focados no professor continuam predominando, apesar dos avanços
teóricos em busca de mudanças do foco do ensino para o de
aprendizagem. Tudo isto nos mostra que não será fácil mudar esta
cultura escolar tradicional, que as inovações serão mais lentas,
que muitas instituições reproduzirão no virtual o modelo
centralizador no conteúdo e no professor do ensino presencial.
Os
alunos estão prontos para a multimídia, os professores, em geral,
não. Os professores sentem cada vez mais claro o descompasso no
domínio das tecnologias e, em geral, tentam segurar o máximo que
podem, fazendo pequenas concessões, sem mudar o essencial. Creio que
muitos professores têm medo de revelar sua dificuldade diante do
aluno. Por isso e pelo hábito mantêm uma estrutura repressiva,
controladora, repetidora. Os professores percebem que precisam mudar,
mas não sabem bem como fazê-lo e não estão preparados para
experimentar com segurança. Muitas instituições também exigem
mudanças dos professores sem dar-lhes condições para que eles as
efetuem. Freqüentemente algumas organizações introduzem
computadores, conectam as escolas com a Internet e esperam que só
isso melhore os problemas do ensino. Os administradores se frustram
ao ver que tanto esforço e dinheiro empatados não se traduzem em
mudanças significativas nas aulas e nas atitudes do corpo docente.
Sua postagm teria ficado muito boa, se não fosse pelo fato que na hora de postar erraram a cor da letra e a sua formatação, não aparecendo nada se não marcamos o texto.
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